quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O retorno (FIM)



Voltamos no dia seguinte cedo. Dirigimos por cerca de 3 horas até Wilderness. Um vilarejo simpático onde conseguimos uma comida deliciosa e acomodação por um preço justo num albergue (Beach House). Aqui faz frio e não animamos de fazer social. Vinho na varanda e boa noite.

Dia seguinte pé na estrada. Pit stop no Bunge Jump mais alto do mundo que fica bem no caminho e o marido se jogou lá de cima. Precisamos de cerca de 2 horas pra nos recuperarmos, os dois. Mas foi o máximo!! Insano!!

Chegamos em Port Elizabeth no fim da tarde. Hospedamo-nos noutro albergue bem mais simples e pelo preço dos ecoresorts de outras cidades. Talvez por isso não tenha curtido tanto as cidades grandes. 

Paga-se o mesmo que em grandes hoteis em cidades menores e a comida não é tão bem servida.rsrs

Viajamos na madrugada com um dó no coração e a cabeça mudada como toda trip.

Histórias, impressões, fotos, videos e um crescimento espiritual imenso. Afinal, viajar é o único investimento que te torna REALMENTE mais rico.

Cape Town



Talvez por estarmos vindo de luagares de beleza exuberante, Cape Town não me surpreendeu.

Nosso plano inicial era voltar direto daqui a Johanesburgo, mas os valores pra troca de passagem eram tão altos que resolvemos voltar de carro a Port Elizabeth. Vamos encarar os quase 800km de volta!
Fizemos os passeios básicos em apenas 1 dia. Subimos a Table Montain de trilha – 1h de subida beeeem inclinada . Não estava nos planos, mas a fila do bondinho era enorme, o dia tava lindo e o visual valeu muito mais a pena. Não houve arrependimentos.

Lá em cima o visual é smplesmente magnífico e ficamos algumas horas nos refrescando e admirando. Descemos de bondinho e foi o máximo! Ele gira 360 graus no próprio eixo !!! Super bacana!!!

De lá fomos à feira de artesanatos no centro para umas comprinhas e terminamos o dia no Victoria e Alfred Waterfront. O centro é idêntico ao do Rio de Janeiro, com várias barbeiragens de trânsito nos cruzamentos, a feira é igual à Uruguaiana com vendedores que querem que você pechinche até a morte e o Waterfront é um porto arrumadinho com vários pássaros atacando, literalmente, sua comida. Uma  selva!!

Tudo uma delícia, bem animado, bem urbano. Vamos voltar???kkkkkk

domingo, 16 de setembro de 2012

Garden Route: Mossel Bay – Hermanus – Noordhoek



Mossel Bay ficou pra traz e seguimos pela Garden Route (N2) . Resolvemos  parar em Hermanus por orientação da galera já que é o ponto de observação de baleias mais famoso da região.

Almoçamos no The Cove, restaurante cujo nome diz tudo, fica numa caverna bem de frente pro mar e de um clima aprazível e comida deliciosa. 

Seguimos pra Noordhoek meio perdidos, sem mapas legais e GPS descarregado. Chegamos meio cansados e ficamos no primeiro lugar que encontramos. The Monkey eco resort é um dos poucos lugares em que se pode ficar nessa praia. A cidade é cortada por uma estrada, não existem muitos acessos à praia e há  poucas opções de onde ficar e comer. Foi bem legal poder descansar num lugar bacana, aconchegante, banheira, lareira, essas coisas maravilhosas.

Quanto mais subimos, mais frio faz. Fomos muito bem atendidos  no restaurane do hotel com um clima romântico e uma comida de sabor aconchegante.Mas foi um dia cansativo.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Imagens da África do Sul - Garden Route

Surf em J-Bay
Chalés no Parque Tsitsikamma

Cachoeira do Tsitsikamma conquistada!

Visu da cachu de arrepiar...


Pontes suspensas no Tsitsikamma

Fim da trilha

VicBay

Mossel Bay

domingo, 9 de setembro de 2012

Garden Route: Tsitsikamma – Victoria Bay – Mossel Bay



Dia seguinte, despedida de Tsitsikamma, fizemos a trilha pro lado oposto.

Atravessamos as pontes suspensas que são um espetáculo à parte e de lá subimos a trilha até o alto de um dos morros de encosta. Muito frio, vento, mas uma sensação de superação e alegria extasiantes!!!

Voltamos e seguimos viagem, nos despedindo com alguma tristeza desse Eden, porque, se tem algum lugar que seja parecido com os Jardins do Eden que eu sempre imaginei, é o Tsitsikamma.

Seguimos por cerca de 2h até Victoria bay. Uma bahia bem pequena e aconchegante carinhosamente chamada VicBay. Arrumamos um bom quarto de frente pro mar e meu lindo caiu no surf até se esgotar.

Dia seguinte o mar subiu e apesar da preocupação com o crowd (pois já é sábado!!!), o surf rolou solto com o maridão sozinho na água e eu causando nas areias, filmando ele e dançando pra aquecer o esqueleto. Nada como uma boa música pra fazer você se sentir em casa.

Pegamos a estrada mais uma vez e fomos por cerca de mais 1h até Mossel Bay. Primeiro dia de céu nublado nesse inverno sul-africano e hoje sim fez frio!!

Chegamos em Mossel Bay debaixo de chuva, o mar enooooooooorrrmmeeee!!! Almoçamos, conseguimos uma boa acomodação bem de frente pro outerpool (um dos picos de surf com boas direitas, bem massudas) e ali passamos a tarde. Ele surfando e eu... aaaaaahhh, filmando de casa, mó conforto, luxoooo!!

Não exploramos muito a cidade, mas é bem grande e desenvolvida. Óleo e Gás são a fonte de renda daqui. Porque será que me lembra tanto Macaé?

E mesmo numa cidade bem grande é fácil avistar baleias (no plural mesmo), lontras e golfinhos. Tá até perdendo a graça...

Queria só uma coisinha: mais uma semana aqui!!!

Os dias têm sido maravilhosos por aqui. A África ganhou meu coração. Voltaremos com certeza.

Tsitsikamma National Park – Garden Route



Com um pouco de atraso, porque quem está na estrada nem sempre tem o luxo de ter internet à vontade, mas vamos às atualizações.

Deixamos J-Bay há 4 dias. Ohhhh... muito triste nossa despedida, mas oportuna, e além do mais, no fundo no fundo foi bem bacana. Terminamos nossa ultima noite num “barbecue” feito por um amigo italiano sob a supervisão de um local e suas histórias mirabolantes, como, por exemplo, a de que o dono do Seaview Lions Park (que nós fomos) teria sido devorado pelos leões ao alimentá-los. Rsrsrs

Pegamos a estrada em direção ao Tsitsikamma National Park.  Cerca de 1h de viagem pela N2 (Garden Route), que é a BR101 deles, porém, muuuuuito melhorada. O parque é alucinante!!! Alugamos um chalé no meio da floresta e fomos direto fazer a trilha da cachoeira.

“Com certeza você já se banhou na queda de uma cachoeira...”, mas poucos já avistaram uma de frente pro mar!!! Que coisa absurdaaaaaaaa!! Uma mega cachu na praiaaa!! Pra ser franca eu também não mergulhei porque tava bem frio, mas o lindo não aguenta!!!Foi perfeito. A trilha dura cerca de  1:30h por cima das  pedras beirando um costão enorme com o mar bravio batendo nele. Até um pouco assustador, mas magnífico. Vimos até uns veadinhos na trilha... Depois de um picnic no paraíso, partimos de volta e fomos à nossa casinha do Tarzan.

Outros bichinhos entraram  na lista dos animais avistados, como o Otter, que é mais uma lontra que qualquer coisa.

À noite, um vinho pinotage (uva exclusiva daqui e que nós adoramos), vendo uma lua cheia surreal iluminando todo o parque.  A natureza dá espetáculo na África. Não precisa de mais nada. Mas assim mesmo fomos ao restaurante, faróis apagados, guiados apenas pela luz imensa da lua e ouvindo o som do mar estourando nas pedras. Jantamos frutos do mar deliciosos, com o local bem vazio, o clima agradabilíssimo e atendentes muito simpáticos. Dormir foi mais difícil, depois de tantas aventuras e diante do frio que faz na selva. 

Foi um dia memorável. Experiências únicas que nenhuma imagem será capaz de registrar.